
Eu amo os árabes e odeio a Jihad. "Hashtag": #LoveArabsHateJihad.
A maioria dos israelenses, e praticamente todos os judeus messiânicos, diriam o mesmo.
Vemos os árabes como nossos primos. Queremos viver cooperativamente com eles em paz. Grande parte da nossa cultura israelense do Oriente Médio é árabe.
Nossas orações são por todos os nossos vizinhos árabes, são por nossos amigos árabes cristãos. Sempre procuramos honrá-los, abençoá-los e fortalecê-los. Um versículo-tema em minha vida tem sido: "Tomara que viva Ismael diante de ti." (Gênesis 17.18).
Existem 3 pontos de vista gerais sobre Israel entre os árabes:
Aqueles que amam Israel
Aqueles que querem uma coexistência leve e pacífica
Aqueles que odeiam Israel
O primeiro grupo incluiria muitos árabes israelenses, cristãos evangélicos árabes, alguns drusos israelenses, beduínos e até muçulmanos servindo em unidades de comando do exército israelense.
O segundo grupo incluiria muitos árabes sunitas moderados em todo o Oriente Médio, especialmente aqueles que favoreceriam um "Acordo Abraâmico" mais amplo – economicamente, diplomaticamente e culturalmente.
O terceiro grupo seria o dos extremistas islâmicos, os jihadistas e qualquer um daqueles influenciados por sua teologia, ideologia e narrativa.
Existem alguns cristãos árabes em todas essas três categorias.
O plano de Deus para Israel é repetido nas promessas da aliança a Abraão, no reino de Davi, no retorno do povo judeu à Terra e na restauração da nação. O apóstolo Paulo adverte: “terá Deus, porventura, rejeitado o seu povo? De modo nenhum!” (Romanos 11.1-2). As profecias do fim dos tempos descrevem as nações se unindo no ataque contra Jerusalém e Yeshua (Jesus) retornando como Comandante dos Exércitos Celestiais para destruir aqueles que a atacaram (Zacarias 14.1-4).
Existem milhares de Escrituras sobre judeus, Israel, Jerusalém, Sião etc. Esses versículos constituem não apenas promessas divinas, mas também documentação literária. A documentação histórica está lá, independentemente da interpretação religiosa dessa história.
Até mesmo o Alcorão, Sura 5, afirma o mandato de Deus a Moisés e Josué para que o povo judeu possuísse a terra de Canaã há cerca de 3500 anos.
Além disso, há evidências arqueológicas esmagadoras de habitação judaica e entidade nacional na Terra. Isso não pode ser ignorado por nenhum cristão, muçulmano ou humanista racional.
Aqui estão alguns termos que precisam de esclarecimento:
Colonialismo – o Oriente Médio foi controlado pelo Império Otomano durante a maior parte da história moderna, de 1517 a 1917. Foram 400 anos. Em seguida, os britânicos controlaram a área por 30 anos, de 1917 a 1947. Em seguida, um plano de partilha para uma solução de dois estados foi votado pela ONU. A guerra estourou imediatamente.
Jihadismo – O jihadismo moderno começou no genocídio armênio em 1916. Mais de 1.200.000 foram mortos por extremistas islâmicos, incluindo a crucificação de meninas cristãs armênias nuas em público. Nas últimas 3 décadas, milhares de árabes foram assassinados por grupos jihadistas, como ISIS, Al Qaeda, Hezbollah, Hamas etc. Na chamada Primavera Árabe (2011-2017), cerca de 850.000 árabes foram mortos e 10 milhões se tornaram refugiados.
Líbano – O presidente cristão libanês Bashir Gemayal foi assassinado em 1982 por nacionalistas sírios e, em 2005, o primeiro-ministro libanês muçulmano moderado Rafik Hariri foi assassinado pelo Hezbollah. Em 2006, o Conselho de Segurança da ONU aprovou a Resolução 1701, pedindo um cessar-fogo entre Israel e o Líbano, a retirada das forças israelenses e uma zona desmilitarizada do rio Litani até a fronteira israelense. O Hezbollah concordou. A UNIFIL (Força Interina das Nações Unidas no Líbano) comprometeu-se a aplicá-la. Israel obedeceu. O Hezbollah e a UNIFIL quebraram isso.
Islamofobia – Este termo é um equívoco que busca disfarçar o apoio ao jihadismo. A fobia é um medo imaginário sem base na realidade. Este não é o caso aqui. Não temos fobia; nós nos opomos à natureza assassina do jihadismo. Isso é real, não imaginário.
Sofrimento palestino – Os palestinos certamente estão sofrendo. Nós choramos por eles. Israel não tem interesse no sofrimento palestino – muito pelo contrário. A questão é como resolvê-lo. Esta é uma questão dolorosa e complexa, digna de discussão. Dentro de Israel, os cidadãos árabes têm plenos direitos. Eles são juízes, médicos, membros do Knesset e personalidades populares da televisão.
Gaza - Em agosto de 2005, Israel removeu à força todos os 8.600 judeus que viviam em Gaza. Em 2007, o Hamas matou toda a liderança da OLP (Organização para a Libertação da Palestina) e, desde então, transformou Gaza em um campo armado, com 1.000 quilômetros de túneis terroristas. A guerra atual tem sido desastrosa para palestinos e israelenses. As estatísticas são esmagadoras e se acumulam todos os dias. Não queríamos essa guerra e não começamos essa guerra. Uma dificuldade agora é encontrar uma maneira de os 150.000 evacuados israelenses voltarem para suas casas em segurança. Outra é como construir uma nova sociedade para 2.000.000 de habitantes de Gaza que não serão radicalizados em outra guerra da Jihad.
Cisjordânia – A situação nos territórios da Judéia-Samaria também é complexa e dolorosa. Foram divididos em zonas A, B e C pelos acordos de Oslo em 1993-95 e entregues à Autoridade Palestina para autogoverno civil. Todos querem uma solução pacífica e próspera; isso só pode acontecer erradicando-se o extremismo do Hamas.
Antissionismo – A nova forma de antissemitismo é o ódio a Israel. O sionismo é o reagrupamento do povo judeu em nossa antiga pátria. É também a visão bíblica da paz e prosperidade mundial (Isaías 2.1-4, Miquéias 4.1-5). É um belo conceito para aqueles que o entendem corretamente.
Em resumo, deixe-me citar um discurso recente de Kamala Harris:
"O Hamas é uma organização terrorista maligna. (...) Condeno veementemente a brutalidade contínua do Hamas, assim como o mundo inteiro. A ameaça que o Hamas representa para o povo de Israel – e para os cidadãos americanos em Israel – deve ser eliminada. O Hamas não pode controlar Gaza. O povo palestino sofreu sob o domínio do Hamas por quase duas décadas."
Concordo com as suas palavras.
Continuamos a orar por todos os nossos vizinhos árabes. Nós amamos vocês. Odiamos o jihadismo que quer nos destruir juntos.
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